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Playstation 4 não será o mais barato, mas o melhor

O CEO da Sony, Jack Tretton, afirmou, em entrevista ao Gametrailers, que o Playstation 4 não deve ser a primeira máquina da oitava geração de consoles a chegar ao mercado e não será a mais barata, contudo, será a melhor. "Nosso foco não é lançar primeiro, nem ter o menor preço, mas sim a melhor máquina", disse o executivo.
imagem"Em um mundo perfeito, seríamos os primeiros, mais baratos e melhores, mas nosso foco é sempre a qualidade", completou Tretton, que afirmou que os trabalhos no futuro console já estão em andamento. 
A tática de lançar o console por último, contudo, é apontada como a principal causa para o Playstation 3, que chegou às prateleiras um ano depois do Xbox 360, ser o segundo colocado em vendas, atrás do rival da Microsoft. 
Próxima geração 
 
As empresas de consoles já iniciaram a corrida pela próxima geração. O executivo da Xbox Chris Lewis, contudo, disse que o lançamento de sua nova máquina não está próximo, pois o Kinect deu sobrevida ao Xbox 360. O console ganhou, com a adição do aparelho, uma série de opções que ainda não foram exploradas por completo pelas empresas desenvolvedoras de games e pela própria Microsoft, segundo disse Lewis, executivo do escritório europeu do Xbox. Para ele, lançar uma nova geração do console neste momento seria negligenciar as portas que o Kinect abre. 
O executivo acredita que os consoles ainda têm vida longa, mesmo com as novas modalidades de jogos, como a computação em nuvem que permite a execução de games direto na TV, sem outro aparelho. Ele afirmou que a potência das máquinas ainda está longe de ser equiparada ou superada. 
Distribuição 
 
A próxima geração dos consoles não deve ser totalmente digital, como disseram alguns especialistas da área. Segundo Jesse Divnich, analista da Electronic Entertainment Design and Research (Eedar), as empresas estariam arriscando sua parcela de mercado se mudassem radicalmente a forma de distribuição de seus jogos em seus próximos consoles. 
Ele afirmou que acredita na abertura de opções para o usuário, que poderá tanto baixar quanto comprar seus jogos na forma física. O especialista lembrou que, hoje, só 10% do mercado de games é distribuído por download e, para o sucesso da nova fórmula, as empresas de desenvolvimento teriam que mudar sua rotina.


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